quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A linguagem das crianças

As crianças, quando ainda não falam, mas articulam uns sons e umas palavras soltas, dão nomes muito engraçados às coisas. Aqui fica um apanhado dos nomes que o meu filho "inventou".

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mano ou mana

8 meses...

Foi há 8 meses a última vez que aqui escrevi alguma coisa. Desde essa altura muita coisa se passou.

Regressámos à nossa cidade.
O miúdo fez 1 ano.
Começou a andar.
Apareceram-lhe os primeiros dentes.
Aumentou o seu vocabulário.
Foi para um novo infantário.
Voltei a trabalhar.
O miúdo continuou a crescer, mais e cada vez mais. Sempre surpreendente a cada dia, sempre lindo.
Ganhou personalidade.
Faz birras.
É esperto que se farta.
Começou a dormir melhor de noite, mas nada que justificasse lançar foguetes.
Elegeu os seus brinquedos favoritos e as suas brincadeiras proibidas, que teima em realizar como desafio.
Dá beijinhos maravilhosos e abraços deliciosos.
Grita pela mamã, pelo papá, pela mãe ou pelo pai.
Recebeu a novidade de que os pais estão a pensar dar-lhe um mano ou uma mana.
Passou 9 dias internado no hospital comigo sempre ao seu lado e o pai sempre que pode. Saiu como se nada fosse, sem se saber o que teve.
Demiti-me do meu emprego; decisão difícil de tomar, mas resultado de uma necessidade urgente de me sentir feliz no que faço.
O mano ou a mana, em princípio, vai ficar adiado durante tempo incerto.
E o miúdo continua a crescer, livre, feliz, cheio de amor no coração para dar.
Continua com as suas birras, com os seus "ataques" de fúria, com as suas manias.
Mas continua lindo, como sempre, e como sempre a fazer brilhar as nossas vidas.
De tal forma que me faz pensar, que se calhar o que nós precisamos é de ainda mais brilho.
E portanto, talvez, quem sabe se o mano ou a mana, afinal, não vai ficar adiado e em breve não se vem juntar às nossas vidas?

sexta-feira, 1 de março de 2013

Células estaminais

Fazer recolha ou não fazer? Usar o banco público ou um banco privado? Algumas verdades e algumas mentiras acerca da recolha das células do cordão umbilical e o seu uso futuro, em Vale o que vale: células estaminais.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Porque é que não dormes bebé?

Seria de esperar que com quase 11 meses o meu filho já me tivesse dado não uma, mas sim muitas e muitas noites de descanso verdadeiro. Noites de sono profundo e descanso completo. Mas não. Com quase 11 meses o meu filho ainda não me deixou dormir uma noite inteira desde que nasceu.

Se recuar no tempo já houve duas alturas em que as noites não eram assim tão más. Uma foi por volta dos 3 meses, altura em que por norma ele dormia 5 horas seguidas acordando apenas para comer e adormecer logo de seguida sem o menor esforço. Às vezes enganava-se e chegava a dormir 6 ou 6 horas e meia seguidas. A outra foi há relativamente pouco tempo, entre os 9 e os 10 meses. Desta última vez ele parecia estar finalmente a atinar. Já se estava a habituar a ir mais cedo para a cama sem precisar de beber o leitinho. Dava-lho quando eu me ia deitar. Depois acordava no máximo uma vez durante a noite para comer e adormecia de novo facilmente. Mas este bom caminho que ele estava a seguir desapareceu do mapa quando ficou doentito da última vez. Esteve constipado / engripado, com febre alta, nariz muito entupido e tosse, durante praticamente uma semana. E essa foi uma semana verdadeiramente caótica. Acordava muitas vezes, dormia pouco tempo seguido e tinha por noite pelo menos um período em que chorava e chorava e ficava acordado sem nada o acalmar entre 1 a 1 hora e meia. A dada altura a febre, o nariz entupido e a tosse foram embora, mas as noites terríveis não... Desde ai que ele não dorme muito bem, apesar de que aos poucos e poucos tem vindo a melhorar um bocadinho. Na verdade até já consegui por mais do que uma vez suprimir o leitinho a meio da noite. Mas tem havido períodos complicados em que, por exemplo, numa hora me levanto 3 vezes da cama...

Já deve haver quem esteja a pensar que eu sou daquelas mães que o está a habituar mal... Pois deixem-me que vos diga que eu por princípio sempre fui contra a deitar os bebés na nossa cama, a dormir com eles, a ir correr ao quarto quando eles começam a chorar, a dar-lhes sempre colo quando fazem birras ou acordam a meio da noite, a tentar adormecê-los dando-lhes leite, etc, etc e etc. Mas toda a gente, e até mesmo eu, mediante certas condições, é capaz de chegar a um certo ponto em que num simples estalar de dedos o errado passa a certo numa rapidez vertiginosa.

Eu já deitei o meu filho comigo na cama várias vezes ao início da manhã, quando ele teima em chorar e chorar sem parar e eu estou absolutamente exausta dessa noite ou do acumular de noites mal dormidas.
Várias vezes durante a noite, após muitas tentativas menos agressivas de o fazer adormecer de novo (agressivas no sentido de o habituarem mal), pego nele e deito-me com ele numa cama no quarto dele, tal é o "desespero" e a necessidade de dormir.
Também eu a partir de determinada hora da noite, me levanto quase de imediato assim que ele começa a chorar, pois já sei que se tiver azar e ele não voltar a adormecer sozinho, que vou demorar muito mais tempo a acalmá-lo e a adormecê-lo de novo do que se for logo lá no início.
E também eu lhe dou leite muitas vezes como último recurso, apesar de andar desejosa de que ele deixe de beber leite durante a noite.

É assim, não há fórmulas mágicas. Podemos ler livros atrás de livros sobre como conseguir que os bebés durmam bem. Podemos pesquisar na internet, consultar fóruns e pedir opinião e conselhos a outros pais. Mas a verdade é que nada é certo. Uma sequência de acontecimentos num dia que resultaram numa noite perfeita, noutro dia podem resultar numa noite caótica. Se ao menos pudessemos saber o que se passa naquelas cabecinhas... Mas enquanto eles não falam só podemos tentar adivinhar e desconfio que na maioria das vezes estamos muito longe de acertar no que se passa.

Paciência, temos de ter muita paciência. E amor, claro. Muito amor para dar. Porque se para nós é complicado passar noites atrás de noites a correr de um quarto para o outro, só posso imaginar como deve ser difícil para aqueles seres tão pequeninos acordar a meio da noite sozinhos e assustados, aterrorizados, com medo, com fome, com dores, sem terem outra forma de pedir e chamar por ajuda que não seja chorando... E de manhã, quando é hora de levantar e sair da cama, se eu estou a cair para o lado de tanto sono o meu filho não está muito melhor. E isso custa-me mil vezes mais do que todas estas noites quase sem dormir.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Intercomunicador

Comprar um intercomunicador. Vale a pena? Sim ou não?

Eu e o meu marido ainda nos debatemos um pouco sobre esta questão. Não sabíamos até que ponto seria útil ou um desperdício de dinheiro. Acabámos por comprar um com vídeo.

Valeu / está a valer a pena?
Sem dúvida que sim! Não comprámos logo de início. Nos primeiros meses, quando ele ainda dormia no nosso quarto, não era preciso e quando dormia durante o dia nós estávamos acordados, e não sendo a casa muito grande o seu uso era perfeitamente dispensável. O intercomunicador ganhou especial importância quando ele passou para o quarto dele, mas sobretudo a partir do momento em que ele passou a mexer-se com mais "destreza". Pelo menos uma vez por noite evito levantar-me da cama para o ir ver quando começa a "mandar vir", simplesmente porque o vejo pelo ecrã e percebo que vai acabar por voltar a adormecer sozinho. 

Que comprar?
Com tanta oferta torna-se complicado escolher, mas há algumas características que podem ajudar na escolha.
  • Com ou sem vídeo? Segundo a minha opinião, tal como já referi, o vídeo é muito útil, mas dependerá de cada um analisar se o vídeo é mesmo indispensável no seu caso. Até porque existe uma diferença de preço considerável entre os intercomunicadores com e sem vídeo.
  • Alcance. O alcance do intercomunicador é limitado, ou seja, a distância entre o aparelho que está junto ao bebé e o aparelho que temos connosco não pode ser superior a um dado valor, caso contrário não funciona. Assim, se precisarem de um aparelho que funcione em longas distâncias, porque a casa é muito grande, por exemplo, devem ter isso em consideração e comprar um com alcance suficiente.
  • Autonomia. Por norma o aparelho que fica junto ao bebé está ligado à corrente, uma vez que o bebé não se vai deslocar. Já o aparelho que temos connosco, para além da opção de ligado à corrente, pode ser portátil, isto é, funcionar através de uma bateria. Tenham por isso atenção para que a autonomia da bateria seja suficiente para os vossos requisitos. Por exemplo, penso que o que comprámos aguenta no máximo 30 minutos.
  • Qualidade do som e da imagem. Tentar perceber se o aparelho que estão a pensar comprar tem boa qualidade tanto de som como de imagem, se for caso disso.
  • Preço. A oferta é muita e como tal a variedade de preços também. Ao fazer um inventimento num aparelho destes convém ter a certeza que estamos a pagar principalmente por aquilo que queremos e não tanto pela marca ou estética.
?
Será que vai ser fácil, um dia, deixar de usar o intercomunicador? Se a meio da noite quiser ver se está tudo bem com ele ou se simplesmente quiser olhar um bocadinho para ele antes de adormecer, será que me vou levantar da cama para ir até ao quarto dele ou será que vou dar uma espreitadela pelo "big brother"? Pois é, penso que o intercomunicador, principalmente tendo vídeo, causa uma certa dependência aos pais. Com o mínimo de esforço necessário conseguimos perceber de imediato se está tudo bem com os nossos filhos, sem para isso precisarmos de interromper o que estamos a fazer. Deixar um dia de o usar será mais um momento de afirmação da autonomia dos nossos filhos, mais uma evidência de que eles estão a crescer e lentamente a precisar cada vez menos de nós. E eu, com o meu filho de ainda só 10 meses, já penso muito nisso. É algo que custa um pouco, perceber que um dia vai deixar de precisar de mim tanto quanto precisa agora. Mas a verdade é que também dá uma satisfação enorme vê-lo a crescer tão depressa e bem. E com ou sem intercomunicador, com ou sem chupeta, com ou sem fralda, com ou sem colinho, ele será sempre o meu bebé pequenino.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Nova página: saúde

Nova página com dicas sobre a saúde: saúde.

Limpar o nariz

Uma das maiores preocupações e dores de cabeça dos pais é limpar o nariz, que é como quem diz desentupir o nariz, às crianças pequenas. Os médicos dizem-nos que até aos 2 anos de idade eles não sabem "fungar" e que por isso temos de ser nós a fazer a limpeza, recorrendo a soro fisiológico e ao aspirador nasal (se bem que o uso de aspirador nasal não é consensual mesmo entre a comunidade médica).

Pontos comuns
  • O soro fisiológico usado deve ser em unidoses não fazendo "reciclagem", isto é, não usar de uma próxima vez uma unidade que não foi gasta totalmente numa vez anterior.
  • Não usar os aspiradores nasais em forma de pera, mas sim o narhinel soft para bebés.
  • A limpeza do nariz do bebé deve ser feita diariamente de manhã ao acordar e à noite ao deitar. Se o bebé estiver muito constipado e congestionado, então para além dessas duas vezes deve limpar-se sempre que necessário, especialmente antes das refeições.

Recomendações médicas e não só de como limpar o nariz do bebé
  • Nunca usar aspirador nasal seja de que tipo for. A limpeza deve ser feita usando apenas soro fisiológico. De cada vez que se vai limpar deve usar-se uma unidade em cada narina. Deve colocar-se o bebé de lado e segurar bem na sua cabeça. De seguida deve introduzir-se a unidade de soro na narina superior e apertar até a totalidade do soro sair. O soro vai sair por completo pela outra narina, limpando-a totalmente. A operação deve ser repetida para o outro lado.
  • Colocar duas gotas de soro em cada narina e de seguida aspirar suavemente. Há quem diga que se deve usar na mesma uma unidade completa de soro antes da aspiração.

Como fazemos cá em casa
Acho que ainda não encontramos a fórmula secreta que funciona verdadeiramente e após já termos tentado de várias maneiras difrentes, aqui fica o que costumamos fazer.
  • Diariamente limpo o nariz dele de manhã ao acordar e à noite ao deitar com soro fisológico, independentemente de estar ou não com o nariz entupido. Uso uma unidade de soro que vou colocando nas duas narinas alternadamente. Aperto um bocadinho para uma, depois um bocadinho para a outra, até terminar. Tenho sempre na mão um bocadinho de papel higiénico para ir limpando o soro que pode cair pela cara ou que ele vai "expirando".
  • Quando está constipado e muito congestionado limpo mais vezes ao dia, com especial incidência antes das refeições, seguindo de cada vez o procedimento anterior. Nas situações mais graves uso também o aspirador nasal narhinel soft e / ou água do mar unimer pediátrico. De nenhuma forma consigo que ele fique com o nariz totalmente desentupido, mas pelo menos ajuda...
 

Malditas constipações

A saga do nariz entupido, da tosse e da febre voltou. Entre unidoses de soro fisiológico, aspirador nasal, ben-u-ron e outros "utensílios", o arsenal parece interminável. Na verdade, com apenas 10 meses de vida, a "sua" farmácia particular já está mais preenchida do que a minha!!!
Mas desta vez a tosse parece mais persistente, mais incomodativa. E tem interferido negativamente na qualidade de sono, tanto dele como minha. Acorda imensas vezes com a tosse. Tem sido terrível! A febre, essa, vai e vem, mas pelo menos não parece deixá-lo "em baixo". Continua cheio de genica para brincar apesar de andar mais irritadiço. E comer!!! Ai, tem sido terrível fazê-lo comer por estes dias. Bebe meio biberão, come meio iogurte, meia papa, meia sopa... mas sempre a protestar. E se insistir muito com ele, começa a stressar, a tossir repetidamente e como consequência vomita, deitando por terra todo o esforço investido para que comesse pelo menos metade da refeição!
Único aspeto positivo disto tudo: apesar do cansaço que se vai acumulando em mim, tenho-o comigo todo o dia, só para mim :)

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Nova página: ofertas

Nova página: Ofertas.
Aqui pode encontrar ofertas de produtos e amostras grátis, por parte de marcas conhecidas de produtos para bebé.
[Conteúdo em constante atualização]

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

É o bu!

Eu sei que o mais certo é ter sido sempre coincidência ou não significar absolutamente nada, mas a verdade é que o meu filho ainda não tinha 2 meses e eu já sabia sempre quando é que ele ia fazer cocó. Não era quando já tinha feito, era mesmo antes de fazer.

Houve uma altura em que comecei a reparar que ele às vezes dizia "é o bu". Depressa me apercebi que sempre que ele dizia isso logo a seguir fazia cocó. Era mesmo engraçado. Começava a ficar mais irritado, eu pegava nele, ele queria por-se em pé e começava a fazer força e dizia "é o bu".

Ao fim de algum tempo, para além de ter esse significado, também podia significar que queria arrotar ou bolsar. Uns tempos mais tarde deixou de o dizer.

Mesmo sabendo que com aquela idade era altamente improvável que ele estivesse a tentar dizer alguma coisa, a verdade é que gosto de imaginar que foi uma forma que ele arranjou de comunicar comigo, de me dizer o que ia acontecer a seguir :)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Finalmente

Com quase 10 meses parece que finalmente o meu filho se está a começar a portar bem durante a noite. Ontem já foi a 2ª vez que não tive de lhe dar de comer durante a noite. Acordou duas vezes, é certo, desde que foi dormir até se levantar de manhã, mas parece-me estar a ir pelo bom caminho. Espero bem que sim... 10 meses sem dormir uma noite seguida é dose (e isto sem contar os meses de gravidez em que tal também não acontecia, mais que não fosse pelas idas à casa de banho)!

A aparente fórmula de sucesso que funciona com o meu filho: dar-lhe a sopa por volta das 20:30, deitá-lo entre as 22:00 e as 23:00 e dar-lhe um biberão de leite pela meia-noite (ou quando me for deitar). Esperemos que isto continue a resultar. Agora só falta que ele não acorde durante a noite e assim pai, mãe e bebé terão noites descansadas :)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Atualização: vestuário

Página Vestuário atualizada. Conteúdos inseridos:
  • que quantidade e que roupa comprar
  • roupa de cama
  • onde comprar
  • sugestões

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O início

Desde sempre um amor enorme pelas crianças, um fascínio pelo seu mundo. Depois de ter sido mãe passei a ter mais uma perceção, um olhar diferente, uma nova forma de ver. Surgiram receios, anseios, certezas e indecisões. O nunca saber se se está a fazer da melhor maneira. No entanto, a certeza de que se está dar o melhor que se sabe e consegue. Afinal, amor de mãe e pai é assim: infinito, único e capaz de tudo.

Quero aqui partilhar experiências, sentimentos e conclusões, antes e depois de ter sido mãe. Quem sabe, talvez ajude a tornar um pouco mais claro o caminho de (futuros) mães e pais.